É difícil ter uma loja virtual?

A pergunta correta seria “É difícil manter uma loja virtual?”

TER uma loja virtual é fácil, muito mais fácil do que você pode imaginar, porém, alimentá-la e mantê-la atualizada para não sofrer prejuízos morais ou financeiros é o grande desafio.

Antes de mais nada, faça um levantamento para definir quantos produtos você pretende oferecer em sua loja virtual. Se a quantidade for pequena, talvez seja interessante recorrer a uma das ferramentas que oferecem “lojas prontas” na internet, mas saiba que seus recursos serão limitados e terão que obedecer os critérios definidos pela ferramenta, que são padronizados, inclusive em relação aos modelos disponíveis.

Saiba que para cada produto será necessário fornecer foto(s) – de preferência com fundo transparente ou branco (fundo infinito) – nas dimensões mínimas exigidas pela ferramenta, descrição curta (1 linha), descrição detalhada, variações (tamanho, cor, modelo e outras, se houver), dimensões (comprimento, largura e altura), peso, estoque (com limite mínimo, para evitar que se extinga), opções de entrega, opções de pagamento, produtos relacionados e/ou com venda casada, se houver, informações adicionais.

Alguém precisará cuidar disso.

Em geral, a maior dificuldade dos proprietários está na obtenção de fotos dos produtos, uma vez que são necessários alguns cuidados, como iluminação adequada, ausência de sombras e cenários de fundo, entre outros. Pode ser necessária a contratação de um fotógrafo profissional, a menos que elas possam ser obtidas diretamente com os fabricantes.

Não é recomendável extrair imagens da internet, pois elas podem ter direitos autorais. Ou seja, as imagens podem representar um custo adicional significativo.

Com todas as informações e materiais em mãos, a tarefa de alimentar a loja virtual não é difícil, mas é trabalhosa, e qualquer alteração requererá a manutenção do registro.

Estudo de caso

Uma revenda de peças de automóveis de médio porte pode ter um estoque com cerca de cinco mil produtos. O cadastramento de cada produto leva, em média, cinco minutos, que comprometeria, neste exemplo, mais de 400 horas de trabalho para completar a loja virtual, sem contar o tempo gasto para a obtenção das imagens.

O comerciante abdicou de sua intenção depois de calcular rapidamente seu investimento. Poderia ter considerado a possibilidade de fazê-lo por partes, selecionando a princípio somente os itens com menor demanda. Talvez cem, o que ocuparia cerca de um dia e poderia ser feito por um de seus colaboradores (o CESADE acompanha o cadastramento dos primeiros itens durante o treinamento que oferece ao cliente) e aumentaria consideravelmente suas chances de vendê-los, pois, diferentemente de uma loja física, o alcance de uma loja virtual é mundial.

Conclusão

Se o intuito do comerciante é vender mais e faturar mais, duas alternativas podem ser consideradas: 1) montar uma outra loja física, distante da existente, para conquistar novos clientes; 2) optar por uma loja virtual.

A loja virtual está livre de muitas despesas, como aluguel de imóvel, contas de água e energia elétrica, IPTU, contratação de novos vendedores (incluindo encargos sociais) e outros consumos. Dispensa muitas preocupações: escolha de uma boa localização, local para estacionamento, instalações, decoração, ambientação, fachada, o que exigiria um investimento respeitável, muito superior ao que seria aplicado numa loja virtual.

Cerca de 70% do faturamento de grandes floriculturas provêm de suas lojas virtuais, e mais: elas oferecem kits que incluem outros produtos, até de terceiros, o que aumenta ainda mais suas receitas, especialmente em datas comemorativas.

O CESADE pode fazer uma avaliação do seu potencial para ajudá-lo a definir se vale a pena investir numa loja virtual. Consulte-nos!

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